sobre dar o meu melhor.

Venho refletindo, escutando, argumentando e discutindo muito sobre este assunto. Acabo de mandar um áudio-podcast para uma amiga confidente falando sobre isso. Dar o meu melhor no trabalho e na vida. Este tema está muito vivo em mim e ao meu redor, especialmente no tema profissional e maternidade, mas aqui neste fórum nos convido a olhar pela lente do profissional e deixarei a maternidade para outro fórum, apesar de serem frentes (diferentes) que no fundo falam a partir de muitas essências comuns. Quiçá podemos aproveitar uma reflexão para alimentar a outra. 

O meu melhor seria dar o meu máximo?

O meu melhor seria dar muito?

O meu melhor seria dar tudo que tenho?

O meu melhor seria dar o ideal?

O meu melhor seria dar o parâmetro mais alto?

Olho pra minha história de relação com o trabalho até aqui e me dou conta que sempre misturei o conceito de “dar o meu melhor” com “dar toda a minha dedicação”, todas as minhas horas, toda a minha disponibilidade. Confundia com ocupar-me inteira. Só quando não houvesse mais espaço de ocupação, quando eu estivesse transbordando, aí eu acreditava que dei o meu melhor.  

O meu melhor pra quem?

O meu melhor para que?

O meu melhor quando?

O meu melhor o que?

Dar o meu melhor no trabalho X dar meu máximo

Noto que nos preocupamos tanto em entregar cada gota de suor nosso, cada segundo nosso acordados (e dormindo também!), cada espacinho vazio na nossa agenda, cada banda mental na nossa cabeça… que já não sabemos mais discernir se o que estou dando é o melhor ou o meu máximo. Se, neste projeto, estou focada em construir a estratégia mais inteligente e assertiva, ou se estou focada em trabalhar horas a fio, fazendo mais e mais.

Fazer mais necessariamente traz a melhor solução? 

Fazer mais necessariamente entrega mais resultado?

Fazer mais necessariamente atende melhor às necessidades?

Nos primórdios da minha carreira eu aprendi a importância de ser 80/20 no trabalho. Fazia tanto sentido, avaliar como posso potencializar a minha entrega de valor com o menor investimento de esforço. Entregar 80% de resultado com 20% de esforço. É uma perspectiva tão simples e tão maravilhosa. Me pergunto quando foi que me esqueci de aplicar isso no contexto global da minha dedicação ao trabalho. Quando foi que eu passei a agir focando mais no quanto de esforço dou, independente do quanto de valor irá agregar. Quando foi que eu acreditei que “dar 100% de esforço = 100% de valor”. Quando foi que eu comecei a achar errado dar 20% de esforço, ainda que isso significasse entregar 80% do resultado. 

A gente se esquece que nosso dia é limitado, nossos anos são limitados, nossa disponibilidade é limitada, se dou 100% de esforço em uma única frente, vou deixar de dar esforço em outras. Talvez eu deixe de me esforçar pela frente família, pela frente amigos, pela frente hobbies, pela frente bem estar, pela frente saúde… se fôssemos integralmente seres do trabalho, eu até entenderia essa nossa tendência a querer dar toda nossa ocupação aos projetos e tarefas profissionais, numa tentativa de maximizar o resultado e o valor gerado. Mas 1) nós não somos seres integralmente do trabalho, somos seres de plurais frentes e necessidades, e 2) me ocupar inteira com o trabalho não significa que vou desenvolver projetos e tarefas melhores.

Conclusão

Se eu for absolutamente honesta comigo mesma, posso perceber que os maiores resultados que já entreguei, foi sendo brutalmente 80/20. Mas é duro admiti-lo, afinal significaria assumir que todo aquele esforço exacerbado não era necessário, significaria assumir também que 80% dos resultados é bom suficiente, em nome de estar (melhor) disponível para outras frentes. 

Poderia ficar aqui e fazer uma dissertação sobre cultura de trabalho excessivo na era atual, mas este é apenas um texto simples que convida a refletir sobre temas contemporâneas e emergentes no nosso mundo profissional. Por isso, me contenho aqui nesta reflexão: é mesmo verdade que dar o meu melhor é dar o meu máximo?

Gracias,

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